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Conhe�a o J�ri da MFL 2007

Com total alegria a MFL apresenta as pessoas que definirão os destaques do evento. Tais escolhas são também um belo exemplo do pensamento que a MFL pratica, de ser feita por gente que, mesmo jovem (ou por isso mesmo?), ja carrega anos de experiência no lidar com a linguagem audiovisual. E como coisa boa a gente gosta, na MFL cada jurado promove uma sessão com seus próprios filmes, pra ficar a vista de todos o tipo de trabalho que nos interessa no evento valorizar.

DELLANI LIMA (MG) - O SONHO SEGUE SUA BOCA
“O sonho é o único direito que não se pode proibir.” Glauber Rocha
EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS em busca das máximas possibilidades da imagem através de poucos recursos: os amigos, os vizinhos, os familiares e a garagem da própria casa. O que poderíamos nomear de um cinema mínimo: o fantástico universo do cotidiano, da memória pessoal ou coletiva, dos mínimos gestos, das distorções plásticas, de paisagens imaginárias, dos resquícios familiares ou caseiros. Pequenas manifestações transpostas em relevantes narrativas estéticas e conceituais: o belo e o processo. O ruído e o copo vazio cheio de ar; já que tudo foi feito, tudo será destruído. Questões entre arte/política, ou melhor, micropolíticas. Principalmente o desejo de fazer cinema.  Contato: dellanilima@gmail.com
Confira a sessão proposta pelo Dellani AQUI.

KAREN AKERMAN (RJ)- Cineclube PELA MADRUGADA
FORMADO EM 2000 o Cineclube Pela Madrugada é uma produtora de cinema dedicada ao cinema autoral, seminal, visceral, para as massas e para as carnes, ao cinema de arte, independente, descomprometido e comprometido, ao pastelão, e porque não popular!!!! Não produz aos quilos, mas aos montes..., cada filme é um parto, um sofrimento, porque ao contrário do que tudo indica, fazer cinema é muito difícil. Contato: karenakerman@pelamadrugada.com.br
Confira a sessão feita pela Pela Madrugada AQUI.



RICARDO MACHADO - CINEMA SENSÍVEL
1986, O ANO DA Chalenger, Natal em Curitiba. Nem prestei atenção no Papai Noel, nem na assistente vestida de Emília. Queria era estar segurando aquele caixote preto em cima do meu ombro. Foi a primeira vez que eu vi uma filmadora
1987, meu irmão ganhou uma VHS. Eu não podia chegar perto, mas já olhava para aquilo como algo á mais, um instrumento. Entre 1993 pra 94, no Rio de Janeiro, eu e meu irmão nos aproximamos, possivelmente pela morte de nosso pai. Um de nossos passatempos, entre amanhecer na praia, eram experiências em vídeo. Nada narrativos, eram uma exploração do ilusionismo em imagem. Fazer o teto no chão, fazer as almofadas sumirem. O resultado era imediato, e era isso que eu gostava.

Hoje posso dizer que levei a brincadeira a sério, não ao ponto de sucumbir ao caretismo, ou me deixar ser podado por burocracias, tipo cronograma e orçamento. Ainda valorizo o instantâneo, mas aprendi, e aprendo, com o tempo e o erro.

Foi uma imagem em especial, cuja fita eu perdi, mas que nunca me sai da memória, que me levou a criar minha assinatura, a Cinema Sensível.   Contato: cinemasensivel@hotmail.com 
Confira a sessão proposta pelo Cinema Sensível AQUI.








Mostra do Filme Livre 2011
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