O que � a MFL 2010 "Coisa boa a gente gosta" Perebah e Jair A relevância de um evento como a MFL, que nasceu não apenas para entreter, mas principalmente para exibir e pensar os filmes livres que estão sendo feitos por aís, está em valorizar tais filmes que buscam e acham o velho no novo e também, como não, o novo no velho. Hoje não há mais desculpa: As dezenas de cineclubes e pontos de cultura que promovem atividades audiovisuais, a web que muda o mundo e os crescentes avanços tecnológicos na captação e na difusão (transmissão) de conteúdos, apontam que o "fazer cinema" virou "fazer audiovisual", algo bem mais simples, barato e acessível. Claro, não estamos aqui falando de um cinema pra lotar as salas Brasil adentro, aqui se fala de um cinema, ops, um audiovisual, antes acessível a poucos, hoje possível a muitos. É simples sacar – basta perceber as diferenças, em todos os níveis, de um filme feito com milhões de moedas para arrecadar mais milhões, quais interesses e compromissos tal filme visa, e algo feito por amor e/ou com tesão, do tipo “experimentar fazendo", usando a linguagem audiovisual para refletir idéias que podem até render moedas. O desequilíbrio de poder entre o comércio e a cultura audiovisual sempre foi e segue sendo um fato, porém a diferença, antes imensa, tem diminuído. É uma cena já prevista e que hoje se desenrola também com a nossa ajuda. Um dos papéis da MFL é acelerar este processo, tornando mais populares os filmes livres. Assim, os 37 filmes em competição e as obras de José Sette e Camilo Cavalcante exemplificam bem o que queremos valorizar na mostra do filme livre, a saber: filmes que buscam não apenas imensas e improváveis bilheterias, mas o pensar sobre as pequenas e as grandes questões que afligem o ser humano desde as cavernas, sejam estéticas e/ou políticas, técnicas e/ou em seus modelos de produção. E em sua nona edição a MFL volta a fazer, depois de quatro anos, uma oficina de vídeo, ação relevante para lembrar que antes de ir para uma sala escura, cinema é vida, é rua, é prazer pelo registro dos movimentos, nem que seja o mover do nada. Filme Livre você também! Guiwhi Santos
O Centro Cultural do Banco do Brasil realiza, a partir de 23 de março, a MOSTRA DO FILME LIVRE 2010 – 9ª Edição (MF 2010). Criada e organizada pela WSet Multimídia, a MFL 2010 abre o calendário dos festivais de cinema e vídeo no Rio de Janeiro e fica em cartaz até 8 de abril, no CCBB, Rua Primeiro de Março, 66. A exibição de filmes tem entrada franca e as senhas devem ser retiradas uma hora antes da sessão. Os dois grandes homenageados da 9ª edição da MFL 2010 são os cineastas José Sette (MG) e Camilo Cavalcante (PE). Serão exibidos seis longas e diversos curtas de José Sette, os destaques sendo a cópia restaurada, em digital, do raro "Um filme 100% Brazileiro", de 1985 e a pré-estréia de seu último longa "Amaxon", com Vera Barreto Leite e Otávio III. Também ganhará uma retrospectiva completa o pernambucano Camilo Cavalcante. Ambos estarão presentes na primeira semana da MFL 2010, participando do júri e do debate “Experiências”. A MFL 2010 é um projeto pioneiro no País e mantém como principal objetivo a divulgação da produção audiovisual independente, exibindo obras feitas em todos os suportes (VHS, Beta, DV Cam, HD, 35 mm, 16 mm, entre outros), formatos (curta, média e longa metragens), de todos os gêneros (ficção, documentário, animação e experimental) e, de qualquer ano de produção. Para Guiwhi “é uma mostra única no Brasil, já que não faz restrições de espécie alguma com relação às obras inscritas. A curadoria busca a cada ano selecionar as obras que possuem maior diferencial de linguagem.” Por seu caráter multidisciplinar, a MFL 2010 procura atingir o maior número de pessoas, das mais diversas classes e faixas etárias. Os debates, oficinas e sessões comentadas permitem o aprofundamento das relações entre realizadores, público, pesquisadores e empresas do ramo, estimulando o pensamento e a livre iniciativa, e inserindo a MFL no panorama cultural da cidade como o evento audiovisual mais democrático do Brasil. DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO: . Homenagem a José Sette - Pré-estréia de "Amaxon", com Vera Barreto Leite e Otávio III e exibição da cópia restaurada em digital da comédia "Um filme 100% Brazileiro", de 1985, com Paulo Cesar Pereio, Odete Lara, Maria Gladys e Wilson Grey, entre outros curtas e longas. Presença do diretor. . Noite Livre – Festa multimídia com exibições alternativas, vídeoinstalações, performances, bandas, DJs e muito mais, claro. Em suas oito primeiras edições a MFL exibiu 2.050 filmes para um público superior a 30 mil pessoas de todas as idades, profissões e interesses. Mais informações, vídeos, fotos e toda a programação das edições anteriores da MFL estão no site www.mostralivre.com. Centenas de vídeos relativos ao evento também estão no canal MFL no www.youtube.com/mostradofilmelivre A Mostra do Filme Livre faz parte do Fórum dos Festivais – WWW.forumdosfestivais.com SERVIÇO Assessoria de imprensa No mundo em geral e no Brasil em particular é crescente a quantidade de eventos audiovisuais, de todos os tipos, formatos, durações e propostas. Vai sempre existir uma mostra ou festival que tenha a ver com seu filme!!!. Mas aceitar filmes de todos os formatos, gêneros, durações e feitos em qualquer época é coisa que só a Mostra do Filme Livre faz, também por isso é considerada a mostra mais democrática do Brasil. Em suas oito edições anteriores a MFL exibiu filmes para 30 mil pessoas, seja em seu evento completo, no Rio de Janeiro, seja em sessões itinerantes ocorridas em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e no Maranhão. A MFL aceita filmes de TODAS AS ÉPOCAS, já que arte não tem prazo de validade, então que filmes de qualquer idade podem participar da MFL, onde concorrem aos prêmios normalmente, como se fossem novinhos em folha. Aceita filmes de TODAS AS DURAÇÕES, de curtas de menos de 1 min. até longas, sem esquecer os médias. E filmes de TODOS OS GÊNEROS – filmes experimentais, documentais, ficcionais, animados e/ou qualquer outro que venha a existir, podem se inscrever. E filmes de TODOS OS FORMATOS – tanto faz se foi feito em VHS, celular, Mini-Dv, DVD, Beta, 16mm, 35mm, HDV, Super8, etc., na MFL todos têm espaço.Ahh, ela ainda valoriza os filmes INDEPENDENTES (do Estado), tais filmes realizados sem verba pública concorrem ao troféu “Filme Livre”. Os filmes feitos com apoio estatal concorrem ao troféu “Caríssima Liberdade”. “A característica ímpar da MFL”, explica o curador Guilherme Whitaker, “é a valorização de filmes independentes, ou seja, feitos sem apoio estatal - 90% dos inscritos e selecionados são livres (do Estado)." Apesar da preferência por filmes livres do estado, obras que tenham sido feitas com recursos públicos podem se inscrever normalmente e os selecionados concorrem ao troféu ’Caríssima Liberdade’. Já os filmes livres concorrem ao troféu ‘Filme Livre’ e ‘Oficinando’, este focado aos filmes feitos em escolas, oficinas e cursos audiovisuais. Assim, os filmes inscritos são vistos pela curadoria do evento e os selecionados (cerca de 250 filmes) participam dos Panoramas Brasil e/ou de sessões especiais como as tradicionais: ´Mundo Livre`, para filmes feitos por brasileiros no exterior ou por estrangeiros no Brasil ´Pílulas`, com filmes de até 3 minutos ´Infantil`, com filmes de temática infantil ´Invisível`, com filmes rejeitados pela curadoria O evento também faz retrospectivas especiais e homenagens para pessoas e ações que fizeram e/ou fazem filmes livres (mesmo que nem saibam disso). Já foram homenageados na MFL os cineastas Fernando Spencer (PE), Eliseu Visconti, Luiz Rosemberg Filho, Andrea Tonacci (SP), Helena Ignez, Joel Pizzini e Sergio Ricardo, além de uma sessão especial do documentarista holandês Johan Van Der Kueken, em 2005. As produtoras e ou movimentos já destacados foram: Mosquito (MG), PEPA (RJ), RAÇA (RJ), A Organização (RJ), Canibal (SC), Circuito ASCINE de Cineclubes (RJ), Feijoada ABDEC-RJ, Angu TV (RJ), CMI (Centro de Mídia Independente) , Curta o Curta, Nem só o que anda é móvel (MG), A produtora (MG), Tv Morrinho (RJ), Paulo Halm (RJ), Plus Ultra (RJ), Lançamento do Guia dos Festivais (SP), Godot Quincas, Philippe Barcinski (SP) Cinema de Poesia (RJ), Cavídeo (RJ), Arquivo Nacional (RJ), Cinema Sensível (PR), Cachaça Cinema Clube, Eduardo Nunes (RJ), Petter Baiestorf e Nilson Primitivo. Em 2009 a MFL exibiu 370 filmes no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, onde nasceu em 2002. Então se você faz filmes que tenham a ver com as patotas aí de cima, filmes que fogem do lugar-comum, com certezas o seu lugar é na MFL 2010! Participe!!! A hora sempre foi agora! Félicidades, Equipe MFL |
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