Sinopse:
O tempo no quilombo, nas ruÃnas, na Festa do Divino, ouvindo as senhoras caixeiras cantarem e tocarem, a ilha do Cajual ali vizinha, onde foram encontrados fósseis de dinossauros e hoje funciona um centro de lançamento de foguetes, um festival de música barroca que aconteceu dentro de uma igreja que só os brancos frequentavam antigamente... Aquele lugar é um mundo de portais, cada um mais fantástico do que o outro.
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PROGRAMAÇÃO
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Texto Premiação“ Filme de contrastes, de luz e escuridão, ciência e mÃstica, sobre "um mundo de portais, cada um mais fantástico do que o outro", segundo o próprio diretor, Nada É ultrapassa os limites entre filme experimental, video-arte, ficção-cientÃfica e filme antropológico. É um filme intergaláctico: anti-antropologia futurista, (não) ficção- cientÃfica que apresenta sons e imagens de terras ancestrais mes- clados com uma possibilidade de futuro. O futuro está no passado. O inÃcio é jodorowskiano: "O universo começa na escuridão. As es- trelas são luzes refletidas que trazem imagens de outros tempos (...) O universo começou escuro…", narra um deus-astronauta em voz off. O projeto faz parte de uma investigação de Yuri Firmeza, artista plástico paulistano radicado no Ceará, em torno da cidade de Alcântara, no Maranhão, base de lançamento de foguetes, mas que também abriga remanescentes de quilombos e sÃtios arqueoló- gicos, onde foram encontrados fósseis de dinossauros.
Uma comunidade negra no Maranhão. Festa do Divino, um cortejo
imperial, queima de fogos e um saxofonis- ta faz soar um jazz melancólico. No espaço sonoro, cânticos ancestrais das caixeiras da festa do Divino misturado com música barroca. A certa altura, ouvimos sons que remetem a NASA (ruÃdos de comunicado- res entre a Terra e o espaço). Palacetes em ruÃnas em filtros avermelhados e planos de foguetes lançados no espaço sideral. Um baile de reggae maranhense iluminado por luzes psicodélicas. O tÃtulo saiu de um depoimento de um habitante local, afir- mando que naquela cidade maranhense: "nada é, tudo foi ou será." Considero Nada É um filme fora do tempo, música da luz! Se olharmos com olhos livres, daria para se pensar numa possibilidade de um filme livre total: caminhos abertos no tempo e no espaço. Muitos mundos dentro de um mundo, muitos filmes dentro de um filme.
Chico Serra ”
Direção: Yuri Firmeza Duração: 34min UF/Ano: CE/2014 Classificação Indicativa: Livre Equipe: Direção: Yuri Firmeza; Assistente de direção: Giancarlo Maia; Equipe: Direção e Argumento: Yuri Firmeza; Edição, cor e desenho sonoro: Frederico Benevides; Som direto: Danilo Carvalho; Diretor de fotografia: Victor de Melo; Produção executiva: Camila Battistetti; Produção: Lohayne Lima Contato: Lohayne Lima - lima.lohayne@gmail.com |
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