Um solitário porteiro de uma mineradora vaga entre funções e as oportunidades de trabalho dentro da indústria, enquanto uma mulher que mora na fronteira com uma cava de mineração. Por causa do crescimento da cava, Rita é a última moradora que resiste ao fim do bairro e sobrevive em meio às ruínas. Romulo, perdido entre grandes paisagens entrópicas e produtivas, decide seguir com o minério rumo a outro continente.
Direção: Simone Cortezão
Duração: 33
min
UF/Ano: MG/2015
Classificação Indicativa: 12 anos
Equipe: Direção e roteiro: Simone Cortezão / Fotografia: Matheus Antunes / Produção: Simone Cortezão, Ana Moravi. Sound Design: Guile Martins / Edição: Dellani Lima, Simone Cortezão. Colorista: Alexandre Veras / Som direto: MaurÃlio Martins / Texto off direção de arte e figurino: Simone Cortezão. Música: Diego Hémetrio / Voz off: Alberto Alvares, Ana Amélia Cabral / Mixagem: Ruben Valdes / Assistente de produção: Tarley McCartney / Som direto adicional: Frederico Pessoa / Produção Executiva: Diana Gebrim / Elenco: Rômulo Braga, Ana Amélia Cabral.
Elenco: Rômulo Braga / Ana Amélia Cabral - Cast
Contato: SIMONE CORTEZAO FREIRE - scortezao@gmail.com
Texto Premiação
“ Subsolos sintetiza um universo bem especÃfico que escolhemos contemplar este ano na MFL. Se para abarcar todas as vozes de um crescente cinema de cartografias transitórias criamos Territórios, sentimos necessidade de ir além e premiar este trabalho que, em nossa visão, catalisa urgências comuns a todos os outros destacados neste nosso apêndice. Ele figura justo em nossa sessão de abertura também para ressaltar a importância deste recorte em nossa programação. O filme parte da trajetória de uma mulher desalojada por uma grande mineradora e um operário que sonha a vida longe dali, onde âé tudo buraco e pó.â A câmera transita por
paisagens em processos intensos de alomorfia e os ressignifica de forma abrupta quando uma virada é sugerida: o minério agora flutua em um cargueiro rumo à China, e os túneis estreitos da mina e seu maquinário dão lugar a céu aberto e todo universo a ser percorrido.
Gabriel Sanna ”